Refluxo Gastroesofágico
Uma em cada quatro pessoas, quer dizer 25% da população tem, teve ou vai ter refluxo durante a vida. E o que é? Como tratar? Quando é caso de fazer uma cirurgia? Importante é saber para cuidar.
Provavelmente você já ouviu alguém reclamar que comeu e sentiu que a comida voltou do estômago para o esôfago e a garganta com um gosto ácido.
É exatamente o que acontece no refluxo. O suco gástrico que deveria ficar só no estômago, que é preparado para aguentar a acidez, pode chegar até a boca, passando por áreas em que esse ácido pode causar problemas.
o que é?

O problema principal é que esse suco, responsável pela digestão, não causa nada ao tecido do estômago, que é preparado para ele. Mas, fora dele, pode danificar gravemente outros tecidos que não foram preparados para receber essa substância.
É o caso do esôfago, da garganta... Com a repetição desses episódios, pode causar úlceras e até câncer.
Isso acontece quando o músculo e esfíncteres que deveriam impedir que o ácido do estômago saia do seu interior não funcionam de forma adequada.
Há um relaxamento desse músculo. Ele pode acontecer quando há sobrepeso, consumo de bebidas alcóolicas, cigarro e uma dieta com alimentos gordurosos.
No entanto, nem sempre a causa é clara. Uma causa comum de refluxo é a hérnia de hiato. O esôfago atravessa o diafragma – por meio de uma passagem chamada de hiato.
Quando essa passagem é mais larga do que deveria ser, pode deixar passar o suco gástrico para onde não deveria. Esse é um dos casos cirúrgicos.
Como é feito o diagnóstico?
O primeiro diagnóstico é feito na consulta com o gastroenterologista.
E existem exames que ajudam a confirmar e confirmar a gravidade da doença.
A endoscopia é o exame mais comum. E mostra se há áreas queimadas pelo refluxo na garganta e cordas vocais e a gravidade das lesões.
Tem episódios frequentes? Busque tratamento.
Já tem diagnóstico para a cirurgia?

A cirurgia de refluxo gastroesofágico também pode ser
feita por robótica, o que traz ainda mais precisão.
A cirurgia, chamada de cardioplastia, é feita por videolaparoscopia e por robótica.
São feitos pequenos cortes na região mais alta do abdômen, por onde passam uma câmera e os instrumentos cirúrgicos.
Durante a cirurgia, criamos uma válvula nova anti-refluxo ao redor do esôfago, usando a parede do estômago daquela região.
É como uma plástica interna.